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Tenho andado distraído em viagens pelo Norte de Portugal e só agora é que descobri que estive em Silves a "vandalizar parte da primeira plantação de milho transgénico no Algarve". Logo no meu Algarve!
Às viúvas contristadas (pelo que li nos blogues, imensas) apresento condolências mas outros valores mais altos se alevantam .
É ilegal? É! Mas também correr a pontapé o gajo que tenta roubar a carteira à minha mãe o é. Deveria apresentar formalmente a queixa às autoridades competentes.
Para além dos problemas ambientais e dos incertos impactos na saúde de humanos e outros animais, o que "eles" querem é dominar as sementes. Patenteá-las. Queres semear? Ora paga aqui. Tornar inacessível ao comum dos mortais aquilo, que hoje, é abundante e quase de graça. Colhi uma espiga: uso na alimentação uma parte e resemeio a outra, indefinidamente. Tornar a espiga estéril é o objectivo primordial.
PS1 : Como fico emocionado com a possibilidade do Sr. José Meneses vir a morrer à fome, com as suas lágrimas gritantes.
PS2 : Como se os meninos e meninas do movimento "Verde Eufémia" (então a senhora não era vermelha?) conseguissem destruir 50 ha de plantação. Conheço bem esta malta e se pisaram 30 pés de milho já foi muito. Eu, por mim solo, arrebentei com um terreiro inteiro de hipócrisia transgénica...
PS3: Se no quintal do meu vizinho ocorrem actos que põem a minha segurança em questão, sinto legitimidade para invadir a sua propriedade privada e acabar com a ocorrência. Bush dixit.
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