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Quando os dias felizes regressam e as paisagens se deixam perpetuar nas palavras distantes. Quando só existem bocados de silêncio nos caminhos insondáveis da memória - taumaturgos que se vergam aos obstáculos tortuosos do labirinto - , encontro a paz das planícies onde os parasitas da alegria jazem sob os sedimentos eternos da sabedoria.
Confortavelmente descasco as romãs que me paralisam os afectos e ordenam as físicas dores de antanho.
Afinal não sou um careta que só ouve ópera. E, dizem-me fontes bem informadas cá de casa, até são portugueses...
As noites consomem-se na loucura das insónias transbordantes. Para lá do medo aparecem, por detrás das cortinas do silêncio, caminhos que convidam a simular estratégias de fuga impossível.
(Anselm Kiefer)
Nos campos infindáveis de restolho à procura do silêncio... inevitável.
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