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Hoje, dia 12 do 12 do 12 revela-se o VI Prémio Cativa. Excecionalmente o prémio é atribuído pela segunda vez a Ricardo Araújo Pereira. No cinzentismo que asfixia o país. Na crise sem fim à vista, Ricardo, com o seu programa na Comercial, Mixórdia de Temáticas, continua a desocultar os pés de barro dos poderosos e dos profetas da desgraça. Com um humor inteligente e corrosivo, um sarcasmo que desconstrói os alicerces da moralidade imoral, disseca o corpus da nação revelando a podridão dos tecidos contaminados pela mediocridade dominante. Faz-nos rir e sorrir, dá-nos o que não encontramos nas vidinhas quotidianas da realidade. Ele torna-nos a vida mais suportável e feliz. É, por isso, uma honra para o Quinta atribuir-lhe pela segunda vez o prémio.
p.s. Passando a ser o ano superior ao mês (ano 13 maior que 12) passaremos a revelar o Prémio Cativa no mês de aniversário do blogue, ou seja no mês de maio.
Um ano, um mês e um dia depois de ter sido atribuído o primeiro galardão Cativa a Jorge Palma, cabe-me o prazer de anunciar o prémio de 2008 que irá para o Ricardo Araújo Pereira. Prazer porque sendo o "Prémio Cativa" para quem "contribua de forma marcante para o bem estar das pessoas", Ricardo e os seus Gatos Fedorentos constituíram uma lufada de ar fresco que varreu este "país-sempre-em-crise".
Com um humor inteligente e interveniente (vide a rábula ao prof. Marcelo, no caso do referendo sobre o aborto, e no cartaz resposta à provocação do cartaz da extrema direita quanto à emigração) emergiram rompendo o nacional/humorismo do trio fatal, bêbedo, paneleiro, cornudo, que pulveriza audiências. Com o seu humor provocante, deambulando nos limites dos limites, Ricardo Araújo Pereira montou o espelho onde o país pôde contemplar-se sem intermediários. É duro mas é nossa imagem.
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