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A paralisia que governa
A papoila delirante
Grita na noite esquecida.
O som que se esvai por entre
O prazer das voltas no leito
Duro das certezas
É um elixir divino rasgando
As vestes da tua irmã. A tua
Irmã que amas sentado
Na escada que conduz
Ao fogo purificador da culpa
Onde a moral asperge
O castigo ancestral da nobreza
Avançando na memória cruel
Do precipício.
Avanças no teu bocado
De amanhã e o dia estende-se,
Sem propósito visível, por entre
Os sacrifícios da canção dolente.
A viagem é definitiva e o acordar
Cerimonioso do coração embriagará
A planície hilariante.
Cativa, 11/5/2011
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