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O conhecimento e a arte só são importantes enquanto instrumentos de sobrevivência ou como ocultadores da morte. O resto... o resto é a ganga da memória. O supérfluo que rouba o esplendor ao crepúsculo...
Ruído, ruído, ruído... condene-se a verborreia!
Pena:
- arrotar sete vezes ao dia;
- Comer ovo cru em jejum durante três luas;
- sacudir o pó das unhas sempre que comer gelados;
- esmagar entre os dois polegares um papo-seco, bem seco;
- utilizar o referido papo-seco num gaspacho bem avinagrado.
Por fim:
Obrigue-se o prevaricador a dormir sesta de Branca de Neve.
(Segue-se assinatura ilegível)
fthdtyksrtu
Continuo a achar a Drª Maria José Morgado a melhor para ocupar o lugar!
Estamos mesmo a precisar de um Baltazar Garzon.
Isto está mesmo muito complicado. Já nem se consegue ser politicamente correcto. Ou melhor, o politicamente correcto está a virar incorrecto. É um pouco como a paixão. Já repararam que toda a gente vive em estado de paixão... é caso para dizer que já ninguém vive apaixonado. Sendo a paixão um momento de excepção, se se está em permanente estado de paixão esta eclipsa-se. Mas voltemos ao politicamente correcto.
Fui visitado este cálido Verão por dois amigos que não via há 15 anos.(E aqui começa a minha consciência politicamente correcta a, desculpem-me, "correctar"). São os dois homossexuais e vivem juntos desde que os conheço. Continuam juntos até hoje.
A tal minha conciência: se fossem um homem e uma mulher não escrevias posts em blogs, pois não? Certo, respondo.
A tal consciência: se fossem um homem e uma mulher não estavas a pensar, tanto tempo juntos? Confesso que o estava a pensar mas, se no caso abordado em cima não tenho defesa, aqui vou ripostar.
Minha rica consciência não se trata de avaliar o tempo de vida de um casal homossexual. Trata-se de uma questão de género. Explico-me: sendo os homens mais dados a comportamentos promíscuos (não consegui melhor termo) a longevidade de um casal homem/homem, mais volátil, poderá ser responsável por este meu pensamento. Possivelmente se fossem duas mulheres nunca teria ousado pensar desta maneira.
Escusado será dizer que a minha dita consciência já está a maltratar-me com uma murmurante vozita, os homens mais promíscuos?! És capaz de me fundamentar melhor essa teoria reacionária e ...
Retirei-me apressadamente. Ainda vou conseguindo afastar-me da minha consciência quando ela se torna mais chata que a potassa.
Errare humanum est. Desculpem lá o meu fraco latim.
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