A senhora é acusada de bruxaria, disse o juíz severo e institucional. O julgamento será breve, como deveriam ser todos os julgamentos, e a decisão sem recurso. A verdade demonstrada sem equívocos aos presentes.
Os meus zelosos assistentes terão a bondade de a atirar às águas límpidas deste rio. Se se salvar será culpada, se se afogar, o veredicto será claro como as águas: inocente.
O primeiro Ministro José Sócrates só tem uma saída (por cima) neste imbróglio do canudo. Mune-se de toda a documentação e informação que possui sobre o caso e dirige-se ao Procurador Geral da República exigindo-lhe uma investigação célere e profunda, doa a quem doer. Se não o fizer as dores serão tomadas como suas.
Se a Sofia Aparício se passeasse nua pelas ruas de Lisboa era ilegal. Se eu fosse polícia, para fazer respeitar a legalidade, ordenhar-lhe-ia, com severidade: Vista-se nas próximas três horas ou terei que a prender!
A Câmara de Lisboa, e toda a gente, sabia que o cartaz dos Gato não tinha sido colocado segundo os preceitos legais. Exigiria então que se tirasse o cartaz nos próximos três meses. E a legalidade seria reposta.