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Os políticos são dos cidadãos dos países democráticos os menos corruptos. Isto deve-se à permanente observação a que estão sujeitos em todos os aspectos da sua vida. Os jornalistas andam em cima deles (dependem deles e vêem em todo o lado Watergates que cantam), os juízes deliram com uma presa do outro poder, o cidadão comum espuma de prazer com o arrastar na lama de um dos que elege (por ação ou omissão), As escutas não os deixam dizer um palavrão, ao telefone, no café, na sauna, no futebol, sem que eles apareçam no dia seguinte na televisão ou na capa dos jornais pondo em causa a sua integridade moral (lembram-se do desabafo de Ferro Rodrigues ao telefone "cago no segredo de justiça" o ter tornado um perigoso abusador do 3º poder?). Também, diga-se de passagem, são dos mais tentados por todo o tipo de poderes paralelos, uma vez que das suas decisões depende muita circulação de dinheiro e mordomias.
Numa sociedade que se torna cada vez mais inquisitorial e em que a queda dos "grandes" representa uma das mais apetecidas e mediáticas estórias, os políticos viraram as hodiernas vítimas do fogo do santo ofício.
Ai de um político que compre um preservativo sem pedir factura...
(Meus amigos, batam à vontade, o pescoço está à vossa disposição para o uso sem limites da guilhotina.)
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