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Depois da alfarroba, vem o figo seco. Para torrar, para os doces de todos-os-santos (figos cheios e estrelas com amêndoa), para encerar e para levar à destilaria fazer aguardente de figo. Passei. Depois vêm os marmelos. A marmelada, o doce de marmelo e a geleia já se servem ao pequeno-almoço, ao lanche e à sobremesa. Depois vem o vinho.Passei. Depois vem azeitona. Noutros tempos já tive azeite todo o ano e ainda para dar aos amigos. Varejar azeitonas é um suplício. Apanhá-las, super complicado. Desisti. Já as ofereci aos vizinhos mas nenhum, até agora, pareceu aceitar tão generosa dádiva. Hoje decidi-me apanhar algumas para conserva. Petisco admirável mas nada aconselhável para a saúde. Sobretudo para a próstata... Meti a pick-up debaixo de uma oliveira de frutos gordos e saudáveis, subi para as traseiras e apanhei as melhores azeitonas da árvore.
Sei fazê-las britadas, retalhadas e de sal. As britadas são as primeiras. Ainda pouco maduras dá-se-lhes uma martelada e põem-se em água e sal. Muda-se a água de dois em dois dias e quando já estão comestíveis junta-se-lhes os temperos. Alho, poejo, orégãos e outras ervas aromáticas. As retalhadas, já maduras, levam cortes em quatro semi-meridianos e seguem-se os procedimentos das britadas. As de sal fazem-se a partir das azeitonas mais maduras, já arroxeadas, às vezes apanhadas do chão, e entremeiam-se durante um mês com sal. Depois são escaldadas com água quente e servidas com azeite e cenoura cozida. Hoje dediquei-me a retalhar azeitonas pela tarde. É uma tarefa perigosa. Roda-se a azeitona (movimento de rotação) e vai-se dando cortes (3 ou 4) longitudinalmente. Para além de salpicar sumo de azeitona por todos os lados, o que exige o uso de um bom avental, é um milagre não cortar os dedos. Tudo correu na perfeição e as azeitonas já estão em água e sal à espera que o tempo, e a mão do artesão, as tornem deliciosas.
Depois vêm as laranjas ...
Não há nada como viver num apartamento...
Fábio, o seu nome, se ainda não se aperceberam, é Fábio.
É seguramente, em termos de arte futebolística, um joga-
dor que aglutina os génios de Cristiano Ronaldo e Figo. O
talento e a criatividade flamejante de Ronaldo, a inteligência,
a frieza e a visão estratégica de Figo.
NO Glorioso parece que ainda não se deu por isso. Pelo
menos ainda não foi emprestado neste príncipio de época.
Vamos ver, se mais uma vez, não deitam fora o bebé com a
água suja.
Se fizer toda a presente época nO Maior, nO Grande, certamente,
estará para o ano que vem no Manchester United.
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