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...

por vítor, em 01.04.25
Eu posso, e passo, a explicar...

A vida não é senão uma dança sem fim do que somos com o que fomos.

O tempo voa no nosso pensamento mas aquieta nas nossas vontades:

nunca chegar a chegar.

Querido amigo! A viagem segue a sua vertigem e irá até onde nós formos. Vamos. Anda!

Nunca os vivos deixarão partir os mortos. A sua vida, a dos que viver deixaram, será, até que a sua, a dos que a viver restaram, único garante de que vivos continuam.

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publicado às 19:17




Dancem como se o mundo acabasse amanhã, ou nunca mais...

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publicado às 00:18

pgenzgtjfmdxnahgakc,codn o+ a4 fll,

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publicado às 00:33

ouviu-se um grito vindo dos montes

por vítor, em 01.07.09

 

 

Quando se rasgam  novas geometrias para lá da geometria social euclidiana. Quando se trilham atalhos nunca antes calcados no labirinto das escolhas já feitas. Quando a estética surge do vazio que nunca ninguém desocultara. Quando o movimento bolina por entre ventos e tempestades usando a sua força para gerar bailados na solidão dos corpos. Quando muitas outras coisas se atravessam nas ruas estreitas e vagabundeiam pelas planícies infindáveis, a estrela que em ti pré-existe desabrocha como uma flor no improviso da vida por cumprir.

 

Pina Baush é uma aparição que deixará para sempre as suas sombras a deambular nas paredes da caverna de Platão.

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publicado às 14:03

Oração sem Consequência

por vítor, em 05.01.09

 

 

Apareces sempre que o embaraço escalda

nas ruas onde a impossibilidade espreita

quando a inútil confluência dos afectos

encontra o vácuo ardente das peles áridas.

 

Apareces como espectro sem leitura

oração sem consequência

escarificando feridas húmidas

revolvendo memórias nas prateleiras longínquas

que obscurecem a sexualidade moribunda

sedimentada na poeira da amargura.

 

Apareces acenando ao longe

atravessando o abismo intransponível

da loucura instalada e fácil

carregando sinais que permanecem nas eternas tempestades

convocando gritos que rasgam cenários escuros

da inacabada árvore dos sonhos.

 

Na tua voluptuosa estratégia dançante

arrasas as defesas do destino

as portas que protegem da festa que alicia

os fluxos inertes da solidão.

 

O alvo não é um refúgio sem consequências

um cadinho estanque e frio.

Todos os lugares transportam distopias  carnais e suicidas

tentações brutais que afrouxam a coesão sofrida dos sentimentos.

 

Apareces e nunca ousas mostra-te.

 

Monte Gordo (aula de substituição - 9 B)

5/01/2009

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publicado às 22:59


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