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Afinal um blogue é como uma banca de frutas e legumes num mercado qualquer. Os clientes são muito diversos e chegam-se por distintas razões. Uns atraídos pelas cores berrantes dos rabanetes, outros pela opulenta chamada das melancias, alguns pela simpatia do vendedor (não me parece o caso nesta banca), um ou outro pela amizade ao "banqueiro" (muitas vezes comprando por obrigação), ainda alguns pela alegria de comprar num lugar castiço ( os tolos da cidade), por acaso (passei ali e achei piada), turistas de ocasião fascinados pela exoticidade dos autóctones, muitos por engano (curiosamente continuam a comprar mesmo sabendo do engano), fascinados pela leveza dos agriões, por identificação com a qualidade e a frescura dos produtos (estes são os mais palermas. Alegretes e realizados com o que lhes impingem), pela sensualidade das peras- abacates e finalmente os que prali encaminham os seus passos, sem perceberem nada de nada de nada, atraídos pelo cheiro dos elementos, pelas cores dos vegetais e pela lábia incongruente do comerciante.
A mercadoria que lanço na imensidão das mentes carentes destina-se, preferencialmente, aos que não entendem o que lhes vendo. Deste será o reino das minhas palavras!
(Anselm Kiefer)
Nos campos infindáveis de restolho à procura do silêncio... inevitável.
(Com indesculpável atraso)
Bem, a blogosfera também pode ser considerada uma comunidade e nela os seus elementos têm de contribuir, de alguma forma, para a sua manutenção e sobrevivência como espaço comunitário de liberdade e solidariedade. Por tudo isto vou entrar no jogo e as minhas escolhas são:
Abrupto
Arrastão
De rerum natura
Mar Salgado
Os Tempos que Correm
terra do sol
31 da Armada
Desculpem-me os outros excelentes blogues.
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