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NO Glorioso tudo funciona na perfeição dos últimos anos. A direcção demite-se, marca eleições e... prepara-se para contratar um novo treinador. O "timing" é perfeito.
Os cavalheiros dO Glorioso (refiro-me aos jogadores, naturalmente), sabendo que o penalty assinalado durante o tempo regulamentar tinha sido "inventado", deram dois de avanço aos leais adversários, durante a série de cinco penalidades tira-teimas. A generosidade não foi aproveitada (claro que nabos há em todo o lado, mas falhar 3 em 5, francamente) e lá tivemos que levar a taçinha ( sim, a taçinha, aquilo não vale a ponta de um corno) prá Luz.
O tal penalty fantasma ( que lamentamos sinceramente, ih,ih,ih...) não pode justificar, agora, a gritante falta de jeito para os marcar. Olha se os cavalheiros (perdão, os jogadores) dOs Encarnados fossem da mesma colheita. Nem empatado tinham no tal de período regulamentar. Jogam pouco, eu sei, mas nos penalties até não são dos piores.
Hoje, finalmente, tivemos O Glorioso à altura dos seus pergaminhos. Uma primeira parte em grande: magníficas transições defesa ataque, pressão alta super eficaz, passes inteligentes envolvendo todos os jogadores, bloco defensivo coeso e bem coordenado. Na segunda parte alguma retracção que se tem verificado em todos os jogos em que O Grande, O Inominável se adianta no marcador. Mesmo assim os dragõezitos apanharam um baile de bola em quase toda a partida e nem sequer fizeram sentir o lume brando da sua chama. Não fora uma grande penalidade inventada, e a vitória, MERECIDA, teria vindo para Os Encarnados.
É pena que Suazo, Reys e Di Maria não rendam o que deles se espera e esperava. Di Maria esteve mesmo desastrado e se tivesse tino o resultado teria sido bem diferente. Saúde-se, no entanto, a subida de rendimento de Aimar, quer física quer tecnicamente, que promete grandes dias para O Glorioso.
A figura de proa rasga as rudes e imprevisíveis contingências das tempestades. Mas a espuma que nos asperge o rosto é um elixir que nos transporta ao transe absoluto da loucura...
O Glorioso, O Grande, continua pequeno. 3+3 golos encaixados em dois jogos consecutivos, com os descoloridos Nápoles e Paços de Ferreira, não auguram nada de bom para o futuro próximo. No entanto quero realçar o Neo - Glorioso, Carlos Martins, de quem eu desconfiava um pouco; que fez ontem um jogo fantástico na sofrida vitória no terreiro do Paços (gostaram da analogia?), por 3 a 4. Atacou, defendeu, passou, rematou e sempre numa entrega total, aguentando estoicamente a pancadaria que lhe foi sendo distribuída durante os 95 min. Mil vezes pareceu sucumbir, e necessitar substituição, mil vezes renasceu para servir e sofrer.
Com o seu ar esgaseado-biblíco, foi o esteio de uma equipa ainda (espera-se) à procura da tramontana.
Perante o espanto dos dragões nas terras do sol nascente, O Glorioso, O Grande, O Maior ilumina (como um "lampião" que se transforma no Farol de Alexandria) os céus de Oriente a Ocidente: Nelson Évora, medalha de ouro, no triplo salto; Vanessa Fernandes, medalha de prata, no triatlo e Angel Di Maria, ouro ou prata, no futebol. Maior que o país, O Glorioso consegue mais medalhas do que o próprio país de que é a alma.
Camisola do Glorioso com Biblioteca ao fundo. Duas das minhas paixões! Livros e futebol.
Ontem lá estive no Torneio do Guadiana, como não podia deixar de ser, com os outros dois crentes cá de casa e um amigo especial sportinguista.
Do jogo do Maior contra o Blackburn Rovers, nada de especial. Da equipa inicial não conhecia metade e não fora os meus filhos, bem informados sobre as novidades do plantel, tinha saído de lá ainda mais confuso do que saí. Desculpa-se então a anarquia táctica dos rapazes. O melhor da noite ainda foi o Binya. Se conseguir controlar as suas entradas, antes e depois de tempo, sobre os adversários, habemos jogador. Mas diz que vai para o Estrela da Amadora...
Para vos dizer a verdade, aqui que ninguém nos lê, o melhor da noite foram mesmo as bifanas e as imperiais antes do jogo...
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