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(Percebendo quase tudo adjacente
a Mário de Sá-Carneiro)
O animal doméstico engorda
a cada passo de esfregona
assexuado como um carrossel
na cabeça
um pequeníssimo sol
mal respira
por muito que aponte
não há céu provável
no horizonte
O animal doméstico
é um pequeno homem
O animal doméstico
sou eu
E eu sou eu e sou o outro...
(imaginai o que não teria para aguar
o benfazejo Bivar no dia seguinte
à demorada proliferação de poetas)
Durante a genética moralidade
por vezes
a portugalidade dói
Rui Dias Simão
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