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Saltei em terra iluminado por uma sensação de felicidade que me entrava pelos pés e fluía por todo o corpo. Subia às estrelas: dez contos no bolso. Cinco passageiros até Marrocos e viagem de volta favorável. Kiff para todos, mesmo os inimigos de ocasião.
A tasca do Quim efervescia: o Rato, o Califa, o Ai Que Lindo Polvo, o Zeca Barbinha, todos.
A coragem paga o vinho e a aguardente e mesmo o poejo, até a tasca fechar. E fechou tarde, embriagada.
Os guardas-fiscais passaram armados até aos chapéus.
Ah! Ah! Ah! Sorri abundantemente.
Eu era uma alucinação imensa rebolando na praia, e quando o Sol já queria alargar os horizontes, dirigi-me a casa dançando melodias árabes por entre vagas alcoólicas. Alterosas.
Entrei em casa com o meu melhor amigo (como se o meu melhor amigo não fosse o mar), que me guardou o dinheiro, das minhas vidas, no bolso da miséria e saiu para o céu em labaredas.
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