O artigo de
Domingo no Público de Pacheco Pereira é fantástico. Muito bem escrito! A conclusão, como diriam os Gato Fedorento, fraquinha. Mudando o nome do pasquim e extrapolando para qualquer país da Europa Ocidental, o artigo encaixava como uma luva e poderíamos retirar a mesma conclusão: o barco encalhou no lodo viscoso do pântano.
Aliás só em países como o do Chavez poderíamos encontrar uma múltipla dinâmica fluvial, onde os diversos "barcos" percorrem velozmente canais de águas ora límpidas ora pantanosas, ora saltitantes e espumosas ora estagnadas e onde a realidade acontece a uma velocidade vertiginosa. Tão estonteante que resvala para o abismo numinoso, que revela a inquietude de um manicómio glamoroso. Os jornalistas que o digam. Correm para ele como moscas para a carne putrefacta . Nunca correriam assim atrás de Cavaco ou do ilustre desconhecido presidente da... Eslovénia.
Foi contra este barco parado nas densas águas do pântano que o Maio de 68 saiu à rua. Uma sociedade em estado comatoso mas onde foram atingidos os mais altos níveis de bem estar alguma vez experimentados por uma sociedade humana. Quem nos dera nos dias de hoje...