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Já que estou numa de vândalo, e que tal marcharmos contra a propriedade privada que é a praça de touros de Albufeira na próxima 6ª feira durante a tourada promovida pela RTP para comemorar os seus 50 anos? Esfregar o sangue das bestas ( propriedade privada) nas ventas das zelosas bestas dos administradores da televisão pública. E, já que estamos em maré de transgenia , numa operação de engenharia genética de ponta (desculpem-me o pleonasmo) transferir uns genes de Einstein nas débeis estruturas genéticas dos aficionados.
E que tal recusarmos pagar a taxa de televisão enquanto a "televisão de todos nós" colaborar com a tortura de animais ao vivo e para gáudio de outros animais!
Eu sou dos que considera a propriedade privada sagrada mas que também considera que existe uma hierarquia do sagrado ( como do profano, aliás) e que, perante a propriedade privada, a vida, a natureza, a inteligência, a liberdade, a interpessoalidade , a ética e a dignidade humana se sobrepõem e elevam.
Contra o politicamente correcto, que varreu as mentes virtuosas e púdicas deste país a propósito da destruição de um hectare de milho transgénico (que repito não é uma mera questão localizada numa quinta, é uma questão que pode ter repercussões ambientais e sanitárias exógenas mal conhecidas e incontroláveis e que, portanto é uma questão da comunidade onde se insere a plantação), marchemos, pois, contra o bárbaro espectáculo que a RTP vai promover na próxima 6ª feira , em Albufeira.
A forma como os animais são tratados num país mostra, como poucas coisas, o grau de desenvolvimento cultural e económico de um país.
Nunca esquecendo que Nietzsche enlouqueceu por ver um cocheiro chicotear um cavalo na cidade de Milão, no... século XIX...
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