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E não quero receber nada,
Quero-vos prostituídos e hei-de pagar-vos.
É sempre o vosso odor
A cegar-me os miolos vendidos
E se me quiserem violar
Concentrem-se nos mortos inocentes
Que vagueiam em vossos corpos
Burguesmente saturados de merda .
Tentem deter-me os passos,
Esperem-me onde costumam fuzilar os camponeses
Estarei lá, sem ódio que não merecem,
Mas o meu amor há-de manchar o chão de sangue
Onde se afogarão os carrascos
Semeados de grades em nós.
Lentamente regresso ao meu país,
Compreendo as montanhas que me acariciam,
Os olhos são sempre o futuro
Que nos escorrega nas mãos ávidas de amor.
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