Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Quem assim escreve e assim pensa tem a minha solidariedade. E estou-me cagando para quem namora com quem.
Como dizia o filósofo alcoólico da minha aldeia, Vivaldo Catraia, "Cada um é como cada qual e cada qual é como cada um."
PS: Lembro-me dela na FCSH, quando eu pertencia à Associação de Estudantes, e sempre me pareceu que era moça de antes quebrar que torcer. E parece que não me enganei.
"A palavra do Deputado faz fé, não carecendo por isso de comprovativos adicionais. Quando for invocado o motivo de doença, poderá, porém, ser exigido atestado médico caso a situação se prolongue por mais de uma semana."
Retirado da Resolução nº21/2009, 13 de Março que regulamenta a presença (e as faltas) dos deputados na Assembleia da República:
Ando, já há que tempos, para escrever sobre o assunto. Agora que ele se eclipsou e desapareceu da ordem do dia, aí vai: casamento ... entre pessoas do mesmo sexo. E já agora adopção pelos referidos casais.
1 - Sou completamente a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Sou ainda a favor dos casamentos poligâmicos/poliândricos e dos casamentos incestuosos. Ou seja sou a favor do casamento entre pessoas que o queiram. Entre pessoas livres, autónomas e na posse das suas faculdades mentais, todas as formas de casamento são dignas e aceitáveis. A lei tem de ser igual para todos.
Aliás, só não sou a favor do casamento entre um homem (ou uma mulher) e uma formiga, porque nunca esta poderia dar o seu consentimento na contratualização.
Quando digo que sou a favor, não digo que acho que as pessoas devam casar. Aliás acho precisamente o contrário. Mas se a lei permite a alguns, tem que o consentir a todos. No meu caso, que vivo há 25 anos com a mesma mulher, nunca senti necessidade de me casar. No entanto, se me fosse vedada esta possibilidade, seria dos primeiros a vir para a rua exigir os meus direitos ao casamento para... não me casar.
2 - Quanto à adopção por casais do mesmo sexo, sem ter as certezas que tenho quanto ao ponto 1 (será por ser um devoto de Freud?), sou também a favor. E bastava-me para isso o conhecimento dos maus tratos que casais heterossexuais (os tais ditos normais) exercem sobre os seus filhos. Portanto os casais homossexuais constituídos por gente equilibrada, de bom senso, afectivos e apaixonados (gente normal, diria) serão sempre melhores pais do que os primeiros.
3- Em relação aos casamentos polígamos não estou em querer que, nas sociedades ocidentais, tivessem muito significado.
No que diz respeito aos casamentos incestuosos penso que seriam sempre hiper minoritários, até porque o nosso grande Claude Levi Strauss nos ensinou que o tabu do incesto está na génese da cultura.
No entanto se a vontade livremente expressa das pessoas fosse essa não vejo como poderíamos exclui-los do direito ao casamento.
Ah, tinha-me esquecido! No Mercadinho de Cacela Velha, comprei, para além do livro de Borges (que afinal não foi um negócio assim tão bom...) esta pintura de sardinhas em papel de arroz. O artista parece ter assinado e tudo. Custou-me 5 euros mas valeu a pena. Quem conhecer o artista, que diga qualquer coisa. Pela obra deve ser grande! japonês, chinês, coreano, vietnamita?????
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.