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Água e Sal

por vítor, em 28.02.08

Podem ver aqui nesta polaroid este vosso criado preparado para entrar em acção no filme Água e Sal, de Teresa Vilaverde . Nenhum dos agentes o é. No entanto a encarnação nas forças da autoridade foi de tal forma intensa que, nos muitos tempos mortos do plateau , simples transeuntes curiosos  muitas vezes procuraram estes guardas para lhes perguntarem as mais diversas informações. Desde o que se passa aqui sr . guarda, até, onde ficam as finanças e a câmara municipal. Com uma infinita paciência, este vosso servidor lá foi aviando a grei que é para isso que um agente existe.

Já agora,  para quem não conhece este humilde actor, qual das personagens é o agente que este blogue alimenta? Dão-se alvíssaras.

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publicado às 21:23

Ganda Maluco

por vítor, em 28.02.08



Na aula de Educação Musical discute-se géneros musicais.
- Quem é que vocês acham que é um ganda maluco? Alguém que gosta de um tipo de música de que quase todos gostam, ou alguém que aprecia um género musical de que poucos curtem e bem diferente do que se ouve todos os dias?, pergunta o prof .
- É o man que ouve o que é diferente e que é marginal!, respondem, entusiasmados, os alunos.
- E o que é que se ouve por esses lados?
- hip hop , rap, hip hop , rap, hip hop , rap, h ............., replicam felizes os petizes.
- eu sou fanático por ópera, começa maliciosamente o maestro, quem é então o ganda maluco.

Crianças baralhadas e confusas. Prepara-se o contra-ataque atabalhoado...

Não se preocupem, atalha o docente salvador, os gandas malucos são vocês. Os gandas malucos são sempre os que vão na onda.

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publicado às 20:47

La Cola de Europa

por vítor, em 26.02.08

Ufa! acabei de ouvir Mariano Rajoy , no debate mais aguardado das eleições legislativas, a dizer que Zapatero era o responsável por  Espanha se encontrar na cauda da Europa.

Parece que o nosso engenheiro tem razão: as coisas estão a melhorar, já ultrapassámos a "divina"  Espanha...

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publicado às 00:54

Palavra Ibérica

por vítor, em 24.02.08


PALAVRA IBÉRICA 2008
III Encontro Hispano-luso de Escritores
Punta Umbría 7 e 8 de Março de 2008

É já a terceira edição do Encontro Palavra Ibérica, desta vez em Punta Umbria, como na primeira edição.

O Encontro Palavra Ibérica pretende ser uma ponte intercultural entre países de expressão ibérica e um local de encontro de pessoas e culturas. Encontra-se inserido no projecto com o mesmo nome do qual faz parte ainda uma colecção de livros bilingues de poesia e um prémio internacional de poesia (ambos com o nome Palavra Ibérica).

Neste encontro privilegia-se o contacto e convívio entre os escritores das várias nacionalidades e entre estes e o público. Procura-se a divulgação das línguas e das literaturas de expressão ibérica, assim como dos autores, obras e projectos que sempre se encontram e se criam nestes dias.

O ano passado o encontro decorreu em Portugal, em Vila Real de Santo António, organizado pelo Sulscrito e pela Câmara Municipal da cidade em parceria com as entidades acima referidas.

Os parceiros do Palavra Ibérica:

Ayuntamiento de Punta Umbria
Câmara Municipal de vila Real de Santo António
Casa da Cultura de Punta Umbria
Sulscrito - Círculo Literário do Algarve
Editora Livrododia (na colecção)

Fica o programa para este ano em Punta Umbria, apareçam.

Programa:

SEXTA FEIRA - 7 de Março

19:00h. Sala Polivalente

Inauguração do III Encontro hispano-luso de Escritores PALAVRA IBÉRICA

Antonia Hernández Galloso (Vereadora da Cultura do Ayuntamiento de Punta Umbría)

José Carlos Barros (Vereador da Cultura da Câmara Municipal de Vila Real de Sto. António)

Fernando Esteves Pinto (Círculo Literário do Algarve “Sulscrito”; Co-coordenador Palavra Ibérica)

Uberto Stabile (Coordenador do Encontro hispano-luso de Escritores Palavra Ibérica)

19:30h. Sala Polivalente

Acto de entrega e apresentação dos Prémios Internacionais de Poesia Palavra Ibérica 2007

“El sitio justo” de Rafael Camarasa (Valencia)

“Sobre as imagens” de Amadeu Baptista (Viseu)

20:30h. Sala Polivalente

Cara a cara, verso a verso: outros tempos para a lírica.

José Mário Silva (Lisboa)
Manuel Moya (Fuenteheridos, Huelva)

21:30h. Sala de Exposições do Teatro del Mar

Inauguração das exposições fotográficas:

Paula Ferro (Tavira)
Angeles Santotomás (Huelva)

22:30h. Gran Café Nexo

Eladio Orta (Ayamonte)
Golgona Anghel (Lisboa)
Elisa York (Sevilla)
Tiago Nené (Faro)
Manuel A. Domingos (Manteigas)
Miguel Godinho (Vila Real de Sto. António)

SÁBADO 8 de Março

11:30h. Sala Polivalente
Apresentação do livro “Lo que cayó del Conquero - Antologia de Narradores Onubenses”

Apresentam:
Marcos Gualda
Uberto Stabile

Intervenções de: Rafael Delgado
Francis Vaz
Manuel Garrido Palacios
Manuel Moya

13.00h.
Cara a cara, verso a verso: espaços para a poesia

Manuela Ribeiro (Directora do Encontro “Correntes d’Escritas” de Póvoa de Varzim, Portugal)

Antonio Orihuela (Director do encontro “Voces del Extremo” de Moguer, España)

18:00h. Sala Polivalente

Apresentação dos livros e recitais poéticos dos autores da colecção Palavra Ibérica

“Las moradas inútiles”de José Carlos Barros (Vila Real de Sto. António)
“Só mais uma vez” de Uberto Stabile (Valencia)
“Pequeña antología para el cuerpo” de Luis Filipe Cristóvão (Torres Vedras)

20.00h. Sala Polivalente

No feminino plural

Margarida Vale de Gato (Lisboa)
Josefa Virella (Huelva)
Ana Mafalda Leite (Moçambique)
María Gómez (Isla Cristina)
Diana Almeida (Lisboa)
Rosario Pérez Cabaña (Sevilla)

22:30h. Gran Café Nexo

Pedro Afonso (Faro)
José Varós (Granada)
João Bentes (Faro)
Carmen Camacho (Jaén).
Eduardo White (Moçambique)
Antonio Orihuela (Moguer)

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publicado às 01:08

Cacela-a-Velha, deuses e demónios

por vítor, em 16.02.08
Cacela Velha é um lugar fantástico. Onde convergiram e convergem epifanias diversas dando a este monte- sobre-a-ria um magnetismo inexcedível . Estou a esta terra profundamente ligado desde os tempos da minha mais tenra meninice. Cacela, embora pertencendo a outra freguesia e a outro concelho, integrava-se na paróquia da Conceição e o padre das duas povoações era, portanto, o mesmo. Desta forma o pároco transportava no seu automóvel (raro naqueles tempos) os jovens da Conceição, onde residia, para o ajudarem na missa e noutros serviços religiosos. Eu, embora não baptizado e filho de ateu militante, lá ia às escondidas: a minha perdição era o repicar dos sinos. Sim porque o toque dos sinos é uma arte semiológica complicadíssima que não vem agora ao caso. Enquanto o padre despachava assuntos do foro clerical e outros..., nós batíamo-nos em jogos de futebol com os "serrenhos" de Vila Nova de Cacela ou calcorreávamos falésias e sapais somente pelo gozo de cabriolar. Brincando às escondidas ou procurando, sei lá, os deuses naquela sua morada.
Também me ligam a esta pérola-sobre-o-mar a "última morada" de muitos familiares como é o caso, entre outros, do mais ilustre: José Gil Cardeira. O "bom filho e esposo, pai e amigo" que jaz no único sepulcro que restou no cemitério velho aquando da abertura do "novo" cemitério.
É por isso que me custa o estado de abandono e de desleixo a que está votada a praça forte que foi conquistada  não pela sua importância estratégica ou política, mas pela sua beleza. Como tão bem o cantou Sophia num dos seu poemas mais de fazer pele de galinha.

Par vos mostrar beleza e desleixo deixo-vos com alguma fotografias recentes por mim registadas.

PS: Para saber mais sobre a vida deste aventureiro que jaz no cemitério velho e do qual corre nas minhas veias o mesmo sangue, consultar o livro "Memórias Escritas" onde, para além de outras histórias sobre a região, meu pai, Fernando Gil Cardeira, conta as mirabolantes estórias deste alentejano de Alvito e da "cobra  grande", que enviou para o seu Alentejo natal e que "depois de morta foi transportada em três carros de bois e o rabo ainda ia arrastando pelo chão".











Monte Gordo ao fundo,


A flamejante Ria Formosa, que aqui começa e aqui acaba...






Não se poderiam esconder fios e antenas?

E agora o desprezo:

Casa Paroquial

Uma casa de taipa ao sabor dos elementos...


O meu parente abandonado e salpicado de cal...



Uma curiosa chaminé Allgarvia ...

Há mais, muito mais mas dói-me trasladá-las para este post

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publicado às 15:31

Imortalidade

por vítor, em 14.02.08


A imortalidade sem corpo é uma crença de cobardes.

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publicado às 23:28

To be or not to be

por vítor, em 09.02.08


Algures,  entre a serra e o mar, um blogue materializado...

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publicado às 22:02

O 25 de Abril e a Coca-Cola

por vítor, em 08.02.08



A confusão e a perplexidade que reina em Portugal nos últimos anos tem a ver com a chegada em força, pela primeira vez, do capitalismo. Puro e duro, instalou-se de forma violenta sem divisar, offshore, terras de Espanha e areias de Portugal. Paradoxalmente, quem lhe escancarou as portas foi o Partido Socialista.

É claro que o tsunami económico que avança do Oriente ajuda a varrer o "estado social" e desespera ainda mais a fragilidade da pessoas. A "globalização" torna os "vasos" comunicantes e as águas assentam sempre nas depressões. Nivela por cima baixando o nível.

Por agora é ainda o ocidente o grande beneficiário da abertura dos mercados a oriente. A coca-cola vende mais na Índia e na China que no resto do mundo, as  tecnologias de ponta continuam ainda a fluir para o sudeste asiático. Os têxteis, brinquedos e componentes electrónicos de pouco valor acrescentado continuam a ser o grosso da exportações dos colossos demográficos que despertam. Mas um dia as coisas vão mudar, já estão a mudar e a uma velocidade vertiginosa. Quando os fluxos monetários se inverterem e o capital começar a reforçar o supra citado tsunami, estejamos certos, o império americano vai entrar em campo: acusando a China de ser uma sangrenta ditadura comunista e de não respeitar os direitos humanos. Utilizando as divisões étnicas como fonte de instabilidade política, social e económica. Surgirão muçulmanos a desestabilizar o formigueiro populacional do sub-continente indiano, entrarão em cena  os cínicos amigos dos tibetanos e outras estratégias que há muito estão estudadas para fazer face ao galopante avanço de tigres e dragões  do Oriente. Amizades e inimizades alterando-se ao sabor das conjunturas. Nada de novo que não tenha já sido visto com Hassans , Ossamas , Noriegas e outros.

Mas voltando a Portugal e ao capitalismo triunfante que por cá irrompe . Acabei agora mesmo de ver e ouvir na televisão um anúncio da coca-cola com a banda sonora de "E Depois do Adeus", de Paulo de Carvalho, uma das música ícone do 25 de Abril de 74, da revolução dos cravos. No novo Portugal tudo tem um preço. Até a dignidade...

A próxima será o "Grândola  Vila Morena" a acompanhar um video publicitário da Mac Donald`s ?

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publicado às 23:42

Primárias Europeias

por vítor, em 04.02.08
As pessoas têm a mania de ter opinião sobre tudo. Eu também. É claro que a maior parte das vezes é um palpite como é o do totoloto. O que é que percebes de aeroportos e de aviação para opinares sobre a Ota ou Alcochete? E sobre maternidades e serviços de saúde? E códigos penais? E educação? E...E...E...?


                                                                       
É fantástico e importante que o façam. A liberdade afere-se pelas opiniões diversas múltiplas e mesmo, como diriam os "Gato", fraquinhas. Eu é que estou farto de me desgastar e preocupar com factos e decisões que, na maior parte dos casos, tomo por parcialidades políticas e afectivas, e por isso mesmo sem interesse absoluto. Por isso estou cada vez mais a evitar  envolver-me em querelas alheias.

Isto tudo a propósito das primárias americanas. Como sou de esquerda (lá está) gostaria que ganhasse um candidato do Partido Democrata (interrupção para ver o fantástico golo de Manucho que empata o jogo  Angola/Egipto)  e estava indeciso entre Obama e Hillary. Quando vi a fotografia de Obama a visitar a sua avó negra , em África, escolhi-o sem pestanejar. Depois comecei a ver o entusiasmo da direita portuguesa  por este  Kennedy negro e tive dúvidas. Nos últimos dias mudei de ideias. O, ou melhor, a minha candidata é Clinton. Parecendo que não, é menos plástica do que Obama. É menos americana. E a sua frase no debate democrata "foi preciso um Clinton para reparar os estragos que um Bush fez, é preciso outro (a) Clinton para  limpar o lixo que outro Bush espalhou pelo mundo", foi o clique que me fez mudar. A minha candidata è Hillary Clinton!


 

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publicado às 17:18

A Confusão da Noite

por vítor, em 04.02.08


Um homem foi às traseiras da sua casa numa noite de bonança e se a cidade fosse no seu quintal teria visto toda a confusão da noite na palma das suas mãos.

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publicado às 00:13

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