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Como tinha contado no post anterior, anda-se a votar em Salazar sem saber como. Hoje no Público, secção "MEDIA", podemos ler sobre a fraude em "SMS anónimos levam a voto em Salazar".
Bela ocasião para a RTP se livrar do problema bicudo em que se meteu: exclusão do dito cujo, e de outros se for caso disso, por usurpação de voto e fraude. E o concurso "Grandes Portugueses" pode continuar com brilho.
Quanto vou receber pela assessoria, D. Elisa?
A contenção da laranja
irrompe na escuridão global
da gramática improvisada
espelho virtual
em combustão.
Terminologia invulgar
na precedência dos ciclos
intemporais e inúteis,
na lâmina escorrendo
confluências sanguíneas
em relações implementadas a
dois.
Eu e a minha
natureza morta.
Hoje encontrei um amigo que me contou uma estória curiosa. Recebeu uma mensagem de telemóvel de um, seu, amigo para lhe telefonar para um número que referia na mensagem. Não o desse seu amigo. Estranhou mas, confiando no amigo, seu, lá ligou para o dito número. Estupefacto e apalermado ouviu, do outro lado da linha, mais ou menos isto:
"Parabéns, acabou de votar no Dr. Oliveira Salazar como o maior português de todos os tempos, no concurso "O Melhor Português", da RTP. Obrigado."
Assim também o meu cão, que por acaso se chama "Blog", poderia ser considerado o melhor português de sempre. Ele que até é já o "melhor-cão-do-mundo".
Ruído, ruído, ruído... condene-se a verborreia!
Pena:
- arrotar sete vezes ao dia;
- Comer ovo cru em jejum durante três luas;
- sacudir o pó das unhas sempre que comer gelados;
- esmagar entre os dois polegares um papo-seco, bem seco;
- utilizar o referido papo-seco num gaspacho bem avinagrado.
Por fim:
Obrigue-se o prevaricador a dormir sesta de Branca de Neve.
(Segue-se assinatura ilegível)
fthdtyksrtu
Infelizmente não consegui a foto que queria (nabice minha) em que cidadãos do Reino Unido (I presume) arrecadavam de tudo o que dava à costa em contentores caídos do Napoli.Até uma mota de grande cilindrada ( esta disputada por vários "predadores") lá foi em cima de um camião. As fotos pareciam as que vemos , em situaçoes de catástrofes, em países do terceiro mundo. A seguir ao tsunami do Índico, da chegada dos americanos a Bagdade, etc, etc.
Serão cavalheiros britânicos, senhor Carlos Espada?
Calados os restos de anjos
Partículas atiradas
Na lenta, doce
Corrida que se fecha
Na consciência dos trigos
Em prantos celestiais,
Nos pântanos esquecidos da dor
Agora! na luz forte sem arrepio
caiu alguém
Garras violam sementes, movimentos de
Folhas sem cio cobrem as ruas
Terras por descobrir oferecem
Fêmeas por sacrificar
No promontório da saudade.
Santos e cavalos
Barbeados para a corrida
Sorridentes aceitam esmolas.
A multidão escarra-se
Em preces fanáticas antes de morte.
E a fealdade transformou-se em vácuo.
Nada seria mais simples
Se o passado se eternizasse
Num corpo ensanguentado.
Odeio as raparigas dos dragstores.
Abril dos cravos
É o meu lema.
Algumas vezes
Odeio os folhetos que me impingem.
Revoluções
São o meu pão.
Algumas vezes
Odeio os votos das circunstâncias.
Rastejar
Parece-me triste.
Algumas vezes
Rastejo e odeio as florestas.
A minha única intervenção pelo Sim no referendo do próximo dia 11 era para se limitar à "etiqueta" que aparece na coluna da esquerda deste blogue. A discussão é sempre a mesma e para esse peditório já eu dei muitas vezes. Os avanços científicos atirados, como desequilibradores, à praça não acrescentam muito e quando o fazem dão para os dois lados. Sou pelo Sim convictamente mas compreendo a posição da maioria das pessoas que defendem o não e não é por aí que o gato vai às filhoses, ou seja que eu entro na liça. Aliás nem vou entrar seguramente. Agora tenho lido e ouvido tanta parvoíce nestes dias vindas das bandas do não que não poderia ficar calado. Não de uma forma prosélita, mas só para desabafar e para não dizer parvoíces eu mesmo. Sim que pelo lado do Sim também há muita parvoíce no ar e o melhor era estes ditos cujos estarem caladinhos. Mas como eu ia dizendo vieram, nos últimos dias uns senhores e umas senhoras defender que o aborto é um assassinato como os que deliciavam Saddam Hussein nos seus tempos glórios , que é um assassinato praticado pela mãe sobre os seu filhos, que é um genocídio... haja decoro! Vão mas é pentear macacos (coitados que não têm culpa) e deixar de ofender a inteligência das pessoas e a vossa que parece pouco nutrida.
Morreu Mesquitela Lima. Augusto Mesquitela Lima. Foi meu professor, amigo e, apesar das profundas divergências, meu Mestre. Era "o mais velho" da Antropologia portuguesa.
Bom "trabalho de campo" entre os Eternos!
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