esperas na esquina do pântano que não regressa
aos dias do desespero
onde um homem quis ser diferente
e investiu tudo na noite que espera quem
sabe os ritmos das marés que não oscilam
nas praias corrigidas por arquitetos
das sombras
e navegas na corda bamba
sem rede nem medo
de te tornares como os outros onde um homem quis ser diferente