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O teu recado não chegou até mim
Não vou esperar mais, tenho fome
De me inscrever nos raros diálogos da espera
O teu recado pode vir sereno e criptado ,
Comovente e absoluto de emoção
Não vou esperar mais, tenho sede.
Os muros que te envolvem agridem as minhas insuficiências
Ampliadas pelos ventos em que flutuas
Incompreendidas nos sentidos inquietos.
A espera revela-se unívoca
Rasgando o corpo carente e sombrio
Abandonado no ventre da solidão
Puída na triangulação divina dos entes inacabados.
O teu recado nunca chegou até mim
Não vou esperar mais, tenho ganas de viver.
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