Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Ser editor de um poeta é complicado. Ser editor e amigo de um poeta bêbado, decadente e irresponsável é o inferno. Um inferno fascinante, mas um inferno. O meu amigo Rui Dias Simão é um dos maiores poetas portugueses vivos. No entanto parece constantemente querer desmentir-me: deixar de estar vivo.
Hoje tínhamos combinado ir ao lançamento do livro do Fernando Esteves Pinto, amigo comum, à Biblioteca Municipal de Olhão. Aproveitaríamos para distribuir a alguns amigos o último livro do Rui e das edições CATIVA, Poemas do Banco de Trás. Cheguei a sua casa, kantianamente, à hora combinada. Depois de muito insistir com a campainha, resolvi telefonar-lhe. Atendeu, com uma voz arrastada de bebedeira de três dias, da praia." É pá desculpa lá mas estou aqui na praia com um grupo de trissexuais".
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.