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Foto gentilmente surripiada ao meu amigo Julião.
Alcançado o alto dos altos, contemplas, sem desdém ou misericórdia, os despojos jazentes nas terras baixas, que se estendem sob brumas, a teus pés. O perfil hieroglífico não revela soberba, recria o orgulho de Alexandre na descoberta de novos mundos, na integração do outro no caminho do infinito. A infinitude é o teu destino, a tua paixão. Não existe felicidade na contemplação da derrota dos que te ousam enfrentar. Só os maliciosos, que apostam na falsidade do jogo (da vida), serão esmagados. Não por desejo ou gozo pela inutilização dos contendores, mas para proteger os dignos vencidos. Para valorizar e honrar os que se batem nos campos agrestes do desafio dialético.
Glorioso será o devir da que se ergue à procura da divindade inatingível, desocultando a glória na jornada primordial.
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