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Quando a jovem entrou no café, o indivíduo-sem-qualquer-referência engoliu o café num trago. Caíu-lhe nas vísceras aos trambolhões e fê-lo soltar um pequeno arrôto. Ruboresceu com o facto.
A Jovem tinha umas mamas alto lá e uns lábios grisalhos como o dia.
Era Outono e não chovera ainda. O pó dos meses acumulava-se nos passeios e assinalava os pés descalços da recém entrada.
Quando encostou as referidas glândulas mamárias ao balcão, o educado cavalheiro, aproveitando a ausência inexplicável do empregado, não se conteve. Deixe-me ter a honra de servi-la. O que deseja? Chupe-me os seios, disse ela sorrindo sem maldade.. Mas, balbuciou o prestável senhor, não sei se este estabelecimento comercial tem licença para tal prestação de serviço.
Então a sua ignorância transcende o meu desejo, questionou a apetitosa moçoila.
O tempo, que estava quente, pareceu arrefecer um pouco e um vento acre e silencioso entrou de mansinho pelas janelas entreabertas do café.
A ignorância das pessoas precede sempre a fragrância dos desejos. Assim sendo, o seu pedido é um serviço que prestarei sem remorso. Venham de lá essas mamas.
Nesse entretanto, o empregado entrou de mansinho na penumbra esotérica da volúpia e esperou desinteressado a finalização da delicada prestação. Afinal o estabelecimento tinha competência - e licença -, para mamadas e o incumpridor assalariado ficara comovido com o voluntarismo do cliente, que o tinha substituído numa falta sem explicação.
Serviço terminado, com satisfaçao de todas as partes, comemoraram, os três, com aguardente de figo.
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