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1929-2009
Quando eu era menino ouvia-te na rádio. A aldeia toda te ouvia. Depois entraste pela janela interior da televisão e ficámos a saber que eras um homem pequenino e simpático. Nunca mais nos deixámos e nunca mais nos deixaremos. Deste-nos tanto em troca de nada. Tu eras um homem dos maiores que já conheci. E sempre tão simpático. Tenho a certeza que a aldeia (tão diferente dos tempos da rádio e da tv a preto e branco), toda a velha aldeia, te chorará com a mesma emoção com que te adorava e ria com as tuas palavras e, depois, gestos de criança desajeitada.
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