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Começo a escrever a palavra que me despe
do hálito da meia-noite deste frio
(acanhado sem mãos)
entre outras coisas de ver apenas poucas vezes...
Começo a escrever uma lua sonora dentro do peito
agora peneirada das abrangentes fuligens
ao acender-se um lume vivo quando te aproximas
estranhamente coadunável...
Vens?...
Grito caladamente para a noite
para a multicor indecência do escuro
mas não direi desta noite sua sombra
de meu ego pior
(Não começo a escrever)
Rui Dias Simão - Os Animais da Cabeça
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