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Destroços

por vítor, em 08.04.19

Ele anda comigo para todo o lado. Só tenho um, mas pode-se comprar, e receber, sem sair de casa. Com os portes sai "caro", mas, garanto, vale bem a pena. E, no fim, vai tornar-se barato. Bem barato.🙃
https://www.bubok.pt/livros/11730/DESTROCOS

Antologia de textos retirados de outros livros do autor. Contos absurdos e paradoxais que relatam vidas de vagabundos que se passeiam em vidas inacabadas e estranhas. Antropólogos competentes, coveiros, homens sem vida que se lhes conheça, poetas medíocres, mulheres desprovidas de memória, escritores sem talento, criaturas intangíveis e loucas, enfim, seres idiossincráticos que navegam à vista perdidos na imensa pradaria do sonho. Pesadelos que se impõem como forma de vida.

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publicado às 19:38

Cicatrices

por vítor, em 22.03.15

cicatrices.jpg

Ver e comprar...

Sem peias de olheiros, editoras, livrarias, críticos, amigos e outros possíveis censores, aqui está ele rasgando a planície. Sai um bocadito caro (pode-se sempre descarregar em PDF por 1 €), mas vale a pena. E nem é preciso sair de casa...
A obra tem a chancela das "edições Cativa" que promete, para sossegar consciências mais sensíveis, publicar brevemente outro livrito, agora de poesia, seguindo os canones tradicionais. Agora neste, depois de preparar a semente, semear, acarinhar, colher e ir ao mercado vender, quem manda sou eu!...

Contra, sem ofender, o canone; todas as páginas têm número (todas as páginas têm o mesmo valor), com cores diferentes da capa para a contracapa e lombada, sem a referência à editora na capa; este é um livro desalinhado e assombroso. Um livro livre!

Contos, alegorias, aforismos, pensamentos. Um livro que faz a ponte com o anterior livro do autor, Transeuntes, e que escava ainda mais no corpo e na alma dos que, como as sombras, se ocultam na noite...

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publicado às 22:18

exilados

por vítor, em 05.11.13

 

O final do meu "novo" livro "Exilados"...

O homem que agora era aspirava ao que nunca
seria alcançável e por isso fugia da felicidade.
De uma mulher que percorria a cidade cavalgando
na leve montada da loucura, levava apenas a
saudade. A saudade que também reclamava da
vida de outrora. Uma vida aos supetões pela inútil
irrealidade. Pelos risíveis caminhos do sonho.
Nós que dispomos da narrativa ao sabor
do vento. Que criamos o possível a partir do
impossível e revelamos apenas o que viabiliza
o discurso. Que sujeitamos palavras e encadeamentos
sintáticos, tão válidos como outros
quaisquer, dominamos apenas o que aconteceu
e está a acontecer: o passado e o presente. Na
ficção não há devir nem futuro. Por muito pensamento
que preceda a pena, é esta que conduz
o tempo e a ação. Dito isto, direi, passe a redundância,
para terminar a presente, que já vai longa;
sempre a pena a conduzir o inconsciente; que
o novo e nosso homem repousa agora o corpo
metamorfizado num banco de comboio, atravessando
a paisagem a uma velocidade estonteante.
Comprou bilhete para o primeiro comboio a demandar
a estação central. É um clássico: viagem
sem destino para fugir ao destino. Deixa para trás
tudo o que o tempo havia impregnado no seu ser.
Agora, tabula rasa, será um homem à procura de
eternidade.
As paisagens desfilam, indefinidas, como
fotogramas analógicos montados ao acaso, no seu
olhar perdido. Sim agora compreendia a infinita
discussão dos homens sobre o sexo dos anjos.


Uma alegoria sobre a condição humana...

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publicado às 23:27

edita nómada lisboa

por vítor, em 13.05.13

 

Duro trabalho no âmago da (o) capital...

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publicado às 23:12

 

Breve história do nascimento, vida e morte da Armação da Abóbora, em Cabanas. Apontamentos para um livro inacabado de Fernando Gil Cardeira.

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publicado às 22:33

a leste de tavira

por vítor, em 29.03.12

 

Agora, pelos caminhos pedregosos da Antropologia. O Algarve como nunca o viu, como um romance... Descarregamento gratuito. Capa ainda sujeita a retoques...

 

Dormiu 22 anos numa gaveta. Batida numa velha máquina de escrever. Resolvi-me, finalmente. a passá-la para o computador. Noites à lareira a reviver o passado. Duplo passado: o destas terras do fim do mundo e o meu. Cá está o resultado em mais uma edição Cativa.

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publicado às 15:28

transeuntes 2 edições CATIVA

por vítor, em 01.04.11

 

À venda, quase só, aqui no tasco.

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publicado às 14:00

 

Ser editor de um poeta é complicado. Ser editor e amigo de um poeta bêbado, decadente e irresponsável é o inferno. Um inferno fascinante, mas um inferno. O meu amigo Rui Dias Simão é um dos maiores poetas portugueses vivos. No entanto parece constantemente querer desmentir-me: deixar de estar vivo.

Hoje tínhamos combinado ir ao lançamento do livro do Fernando Esteves Pinto, amigo comum, à Biblioteca Municipal de Olhão. Aproveitaríamos para distribuir a alguns amigos o último livro do Rui e das edições CATIVA, Poemas do Banco de Trás. Cheguei a sua casa, kantianamente, à hora combinada. Depois de muito insistir com a campainha, resolvi telefonar-lhe. Atendeu, com uma voz arrastada de bebedeira de três dias, da praia." É pá desculpa lá mas estou aqui na praia com um grupo de trissexuais".

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publicado às 00:38

poemas do banco de trás, na rua

por vítor, em 20.05.10

 

Saiu hoje para a rua. Debruce-se para dentro de nós e entre para o banco de trás. Venha respirar o futuro.

 

 

quando inclino o corpo

 

 

Quando inclino o corpo para a lentidão

redonda dos teus seios, vejo atentamente

que ainda não respiro o futuro.Sabes,

o pólen cai na boca dos que abrem

o silêncio. Sobra talvez uma fuligem em

cada pulso, levanta-se um leve vento,

mas os dias animados sequer encolhem

quando enlouqueces com as tuas baças

unhas amarelas...

 

Não é assim a casa desta manhã quando

os pintassilgos folheiam os cardos, e a cama

é devagar ao lado duma fogueira desmaiada.

As cabeças estremecem um pouco no

regresso do sol das dunas, há um navio

que deambula ainda no corpo, na exígua

memória duma guitarra e outras cordas e peixes.

Sim, alguém se debruça para dentro de nós,

quer sacudir a profunda alegria de sermos

uma realidade com sonho aberto...

 

Todavia temos os castelos que inventámos

após o murmúrio dos pinheiros altos, onde

guardámos as amoras, os medronhos

secos. Bebemos agora a água que resta

doutro vinho, proclamamos a prenhe volição,

a visceral palavra, e embora com uma ramela

a descansar em qualquer labirinto disponível

somos um carrossel de emoções descobrindo

aquilo que pressagiámos durante a vária

areia. Inclinamos o corpo e vemos atentamente

que ainda não respiramos o futuro...

 

Rui Dias Simão, Maio de  2010, edições CATIVA.

 

À venda neste modesto estabelecimento pela módica quantia de 7,5 euros (+ envio).

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publicado às 23:07

poemas do banco de trás

por vítor, em 13.04.10
Poemas do Banco de Trás

O novo livro do poeta Rui Dias Simão já borbulha, ígneo, nas rotativas do tempo próximo. Poemas do Banco de Trás, assim se nomeará o dito (so?), sairá (saltará)  para a luz dos dias nos alvores de maio. A editora, a de sempre. A que existe para o editar (e celebrar): Edições Cativa.

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publicado às 23:08


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