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Um Presidente só de alguns portugueses

por vítor, em 19.09.09

 

Se o Presidente é o garante do regular funcionamento das instituições democráticas, o que fazer quando é ele a subverter o funcionamento destas instituições?

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publicado às 00:51

"A palavra do Deputado faz fé, não carecendo por isso de comprovativos adicionais. Quando for invocado o motivo de doença, poderá, porém, ser exigido atestado médico caso a situação se prolongue por mais de uma semana."

 

Retirado da Resolução nº21/2009, 13 de Março que regulamenta a presença  (e as faltas) dos deputados  na Assembleia da República:

 

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publicado às 20:54

Esta é a madrugada que eu esperava

por vítor, em 25.04.08


Uma nêspera

estava na cama
deitada
muito calada
a ver
o que acontecia

chegou a Velha
e disse
olha uma nêspera
e zás comeu-a

é o que acontece
às nêsperas
que ficam deitadas
caladas
a esperar
o que acontece

(de Mário Henrique-Leiria)

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publicado às 01:17

A miopia de Pacheco

por vítor, em 20.11.07
O artigo de Domingo no Público de Pacheco Pereira é fantástico. Muito bem escrito! A conclusão, como diriam os Gato Fedorento, fraquinha. Mudando o nome do pasquim e extrapolando para qualquer país da Europa Ocidental, o artigo encaixava como uma luva e poderíamos retirar a mesma conclusão: o barco  encalhou no lodo viscoso do pântano.

Aliás só em países como o do Chavez poderíamos encontrar uma múltipla dinâmica fluvial, onde os diversos "barcos" percorrem velozmente canais de águas ora límpidas ora pantanosas, ora saltitantes e espumosas ora estagnadas e onde a realidade acontece a uma velocidade vertiginosa. Tão estonteante que resvala para o abismo numinoso, que revela a inquietude de um manicómio glamoroso. Os jornalistas que o digam. Correm para ele como moscas para a carne putrefacta . Nunca correriam assim atrás de Cavaco ou do ilustre desconhecido presidente da... Eslovénia.

Foi contra este barco parado nas densas águas do pântano que o Maio de 68 saiu à rua. Uma sociedade em estado comatoso mas onde foram atingidos os mais altos níveis de bem estar alguma vez experimentados por uma sociedade humana. Quem nos dera nos dias de hoje...

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publicado às 23:25


Este não teria  dificuldade em entrar em qualquer país de Europa...

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publicado às 18:10

Eleições francesas (2º acto)

por vítor, em 11.06.07

Não sei como é que alguém pode estar satisfeito com o que se passou nas eleições legislativas em França. O que levará a nossa direita a estar tão feliz?

 

Que democracia é essa em que o vencedor (seja lá ele quem for) tem cerca de 80% dos votos? Em 577 possíveis  a UMP pode vir a aproximar-se dos 500 deputados. Eu acho, só por isto, a situação extremamente preocupante! Mesmo se este maremoto não tivesse sido acompanhado de outros factos assustadores: abstenção de 40%, a maior desde 1958, e uma relação de 40% de votos para o partido mais votado, para 80% de deputados eleitos. O dobro dos representantes em relação aos representados?

 

Embora tudo isto ainda sejam projecções alicerçadas nos resultados da primeira volta, já começo a sentir a perplexidade dos franceses perante tais absurdos contabilísticos. E sobretudo vinda da direita francesa (mais inteligente do que a portuguesa? Parece-me bem que sim) tentando aliviar a tensão como quando os bancos centrais sobem as taxas de juro para controlar a euforia dos consumidores.

 

Numa situação de quase monopartidarismo na Assembleia,  a oposição terá (não lhe resta outra alternativa) que vir para a rua para se fazer ouvir. E a rua, como em França sempre se soube, é dura e faz mais mossa que os assentos aveludados do parlamento. Os paralelepípedos são duros a valer. E Sarkosy sabe-o bem...

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publicado às 22:48


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