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uma onda de felicidade varre o país

por vítor, em 10.05.10

 

A bolsa sobe vertiginosamente, os juros em queda livre. Era disto que o país precisava.

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publicado às 11:14

a felicidade não é uma utopia

por vítor, em 09.05.10

 

Afinal a felicidade é possível. Obrigado campeões!

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publicado às 22:51

futebol,poesia e morte

por vítor, em 09.04.10

 

 

 

Ontem, atravessei o país a mais de 160 à hora para chegar a tempo de me sentar a ver O Glorioso. Cheguei a tempo de assistir em directo à grande desilusão. Acontece aos melhores. A culpa, há sempre alguém para a transportar, é só do Jesus. O David é dos melhores defesas centrais do mundo mas a defesa direito é apenas um jogador mediano. Ainda por cima, anunciou-o muito antes do início do jogo. Os ingleses atacaram sempre pela faixa esquerda e desorientaram a defesa completamente. O Di Maria não sabia por que equipa estava a jogar; o Tacuara, agora que aprendeu a parar as bolas com o queixo, parecia "um tractor a pedal"(1). Bom, deixemos de coisas tristes, que certamente dias de júbilo aí virão, e falemos de dias normais. Cheguei do Norte ontem e hoje lá fui à esplanada do Veneza tomar café, ler o jornal e apanhar sol. Mal me tinha sentado, chegou o meu amigo Rui ( e outro amigo, que vou ostracizar, que só me cantava o Yesterday) às voltas na cidade a tratar de problemas com o fisco relacionados com a comercialização dos seus livros. Deu-me o último poema que tinha escrito e cá está ele de tão fresco  que ainda cheira a tinta ...de choco. É o seu poema mais autobiográfico que conheço.

 

(1) Como lhe chama esse insigne crente, Filipe Nunes Vicente (FNV).

 

 

AINDA NÃO TINHA CHEGADO

 

Ainda não tinha chegado perto do equilíbrio

o seu acordo ortográfico era um vizinho no

estrangeiro

contudo tinha tangerinas

a balouçar nos dedos

círculos de polén no espelho

das vontades.

Trazia a uma perna um cão

desamarrado

um camaleão na árvore do seu lugar.

Despedia os domésticos medos cuspindo

bolas transparentes de sabão azul.

Era uma criança com quase 50 anos

já tinha comido mais de metade dos sorvetes.

 

Ainda não tinha chegado a lugar nenhum

(que quererá isto dizer?)

às vezes tinha vontade de ir à praia

apanhar conchas e ventos para

brincar com o mar.

 

Era um cigano que escrevia.

 

Olhava o cu das moças nos dias de

Sol

tinha uma deusa escondida na garganta.

Corria de barco de ilha

em ilha de duna em duna

procurando aquilo que os outros

apelidam de felicidade.

 

Ainda não tinha chegado.

 

Rui Dias Simão

 

PS:Quando vinha da esplanada para casa, soube que morreu o Faria. É um amigo longínquo, mas um amigo. Paz às suas almas.

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publicado às 14:07

emoções torrenciais

por vítor, em 21.03.10

Jaime Reis

 

Na minha idade tenho que ter cuidado com as emoções fortes. O Glorioso, O Grande, O Inominável  continua a aspergir felicidade sobre os milhões que Nele depositam a sua vida e que Nele crêem até à infinitude.

Hoje 3-0 ao F.C. do Porto e a vitória na Taça da Liga. Na última quinta, vitória em França contra o grande Marselha, e passagem aos quartos de final da Liga Europa. Os tempos que se avizinham não vão ser fáceis. O coração é grande e está preparado para a felicidade que aí vem. No entanto as torrentes são sempre perigosas ... e belas.

 

PS tardio: Infelizmente sou um doudo por futebol. Bem vistas as coisas são apenas uns indivíduos de pernas ao léu a correr atrás duma bola. Mas a vida na aldeia a jogar futebol todos os dias, na meninice, e a federalização nas equipas a sério de Tavira (principalmente no meu querido, e extinto, Desportivo Tavirense -  até se me arrepiam as penugens) fizeram de mim um adepto ferrenho e um expert inultrapassável. Isto vem a propósito do comportamento do Bruno Alves na final da Taça da Liga.Como expert, admiro o Bruno Alves e adoro vê-lo jogar ( eu também fui, uma vida, defesa central e dos bem rijos), mas nunca deveria ter acabado o jogo. É feio não saber perder  e não saber honrar os que são melhores.

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publicado às 22:04

e o Sol brilhará para todos nós

por vítor, em 08.03.10

 

Apesar da chuva cair sem parar há três meses, o meu Sol continua a brilhar e a iluminar os nossos dias.

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publicado às 19:31

nem com a ajuda de 6 milhões

por vítor, em 02.02.10

Numa conjunção desportiva mais rara do que um  alinhamento  astral que dispusesse todos os planetas do sistema solar em linha reta, estive ao lado dos lagartos nas duas últimas contendas futebolistas. Pois mesmo assim, os coitados não conseguiram nem um empatezinho nos dois prélios. 1-0, com o Braga. 5-2, com os lagartos um pouco maiores. Afinal é tudo lagartagem.

É claro que esta minha "one life" disposição se deveu ao interesse superior dO Glorioso. A vitória dos infelizes de alvalade interessava aO Maior dos maiores. Ficávamos na frente do campeonato, no primeiro caso, e desmoralizávamos, ainda mais, os andrades, no segundo.

 

Estes últimos, impotentes dentro das quatro linhas, como sempre, já atiraram a redondinha para fora de campo e entretêm-se a esgrimir contra moinhos de vento em túneis, balneários, quartos de hotéis e bifanadas em casas de alterne. O mafioso, escutado como nunca, espuma raivoso e dispara em todas as direcções, desesperado. O que vale é que O Glorioso não treme, não teme, e no fim saberá honrar os perdedores com a suprema arte de ser O Melhor.

 

E Pluribus Unum!

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publicado às 23:19

E Pluribus Unum

por vítor, em 21.12.09

 

Meus amigos e minhas amigas, chega de correrias nos antros abomináveis do capitalismo para me encontrarem a prenda merecida. Até ao ano que vem basta-me a que este Domingo recebi.

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publicado às 01:53

Um dos Nossos Nunca Parte

por vítor, em 11.11.09

 

Entrou nA Tribo com a incomensurável responsabilidade de substituir o maior guarda-redes de todos os tempos dO Glorioso, Michel Preud`Homme (que, curiosamente, nunca foi campeão nesta sua passagem luminosa pelo nosso país).

 

Aos 22 anos tornou-se num dos mais queridos jogadores dos milhões de crentes dO Maior Clube do Mundo (embora os três homens aqui em casa  tivessem na altura  preferido Moreira, o melhor guarda-redes português da actualidade - nem sempre os melhores são os que triunfam).

 

Robert Enke nunca nos desiludiu, como jogador, como homem e como elemento dA Tribo. Por estes dias "escolheu" pôr termo à vida. Como dizia Tóni, um homem sábio, seu antigo treinador, "a vida é por vezes estúpida". É um desespero incomportável.

 

Saberemos honrar os nossos pela eternidade adentro.

 

PS: No que diz respeito ao QUINTA, também fica aqui uma palavra de homenagem à sua (à nossa) contribuição na luta pelos direitos dos animais.

 

 Robert Enke, aqui com o meu amigo Mario Rolla, feliz num estágio recente do Hannover em Vila Real de Santo António. Foto gentilmente surripiada de: Mario Rolla Sports Photos.

 

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publicado às 16:49

não acredito em Jesus

por vítor, em 31.10.09

S. Sebastião de Guido Reni

 

Apesar do clamor que tem varrido a nação, tenho-me mantido em silêncio.

 

Apesar do milagre da multiplicação dos golos, (ainda) não acredito em Jesus.

 

O ainda é apenas uma manifestação de fé. Acreditarei nO Grande, nO Glorioso até ao fim.

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publicado às 23:31

Fábio, o seu nome é Fábio

por vítor, em 18.08.09

Fábio, o seu nome, se ainda não se aperceberam, é Fábio.  

É seguramente, em termos de arte futebolística, um joga-

dor que aglutina  os génios de Cristiano Ronaldo e Figo. O

talento e a criatividade flamejante de Ronaldo, a inteligência,

a frieza e a visão estratégica de Figo.

NO Glorioso parece que ainda não se deu por isso. Pelo

menos ainda não foi emprestado neste príncipio de época.

 

Vamos  ver, se mais uma vez, não deitam fora o bebé com a

água suja.

 

Se fizer toda a presente época nO Maior, nO Grande, certamente,

estará para o ano que vem no Manchester United.

 

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publicado às 14:35


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